As linhas, que o corpo revela,
marcam a existência de um arquivo
de memórias e recriam imagens
que dialogam com minha arte.
Gosto de pensar o corpo. O que ele nos revela, com seus sinais, pontos e linhas.
As mãos são bem sugestivas; mas o corpo num todo, encontra-se marcas do tempo-vida. Corpo-desejo, corpo-alma. O corpo é o esteio da alma.
Talvez o corpo seja um céu da alma. Para Jung, "no interior de muitos seres o céu já estava revelado".

A música
Fragmento
A mãe do mundo que sangra e dá a vida e os quatro elementos
Segunda parte
A mãe do mundo que sangra e dá a vida e os quatro elementos.
Da série - Natureza abstrata
Da série - Natureza abstrata - Mão direita
Da série - Natureza abstrata - Mão esquerda
Essa imagem recortada de um quadro, foi minha primeira pintura em óleo sobre tela, no início dos anos 70. Sonhava outros mundos possíveis.
Eu me encontrava num laboratório natural, pesquisando luzes e sombras; deitava em baixo de restingas e matas, observando a luz que refletia nas folhas e flores, e transformava seus tons. Eu já fazia fotografia, quando ainda criança e não tinha consciência. Me guiava por este laboratório natural de minha infância, para criar meus desenhos, que há muito os abandonei e estou retomando, lentamente... Mas segundo meu mestre da escola de artes, eu já me encontrei no meu desenho, meu desenho à luz, é a fotografia.
A natureza foi o que me orientou e orienta, nela encontrei e encontro o sentido da vida, a arte de desenhar à luz.
“Porque o artista é universal apenas quando está fortemente enraizado na própria comunidade onde nasceu”. Botero.
Gafismo I
Grafismo II
Grafismo III
https://zeliaferreirasiqueira.blogspot.com/
ResponderExcluir